21.4.12
Emília, Emília . . .
PARTICIPAMOS :
Olá gente amiga !
Vamos ficar por dentro dos detalhes sobre essa personagem linda ?
Espia :
Emília, na trama criada por Lobato, foi feita por Tia Nastácia para a menina Narizinho. Nasceu muda e é curada pelo dr. Caramujo, que lhe receitou uma "pílula falante". Emília, então, desembesta a falar: "Estou com um horrível gosto de sapo na boca!". Narizinho, preocupada, pediu ao "doutor" que a fizesse vomitar aquela pílula e engolir uma mais fraquinha. Mas, explicou Caramujo, aquilo era "fala recolhida", que não podia mais ficar "entalada".[2] Ela é conhecida por volta e meia "abrir sua torneirinha de asneiras", principalmente quando quer explicar algo de difícil explicação ou justificar uma ação ou vontade. Além de falar muito, também costuma trocar os nomes de coisas ou pessoas por versões com sonoridade semelhante.
Emília é uma boneca de pano, recheada de macela. Em muitas histórias, ela troca de vestido, é consertada ou é recheada novamente. Narizinho também faz e refaz suas sobrancelhas (segundo Reinações de Narizinho) e seus olhos (que são de retrós e por isso arrebentam se Emília os arregala demais). Ela é capaz de andar e se movimentar livremente, porém muitas vezes é tratada por Narizinho como uma boneca comum e é "enfiada no bolso".
Por ser uma boneca, embora evolua e vire gente, Emília pode cometer impunemente pecados infantis como birra, malcriação, egoísmo, teimosia e espertezas. Diz o que pensa e quando leva bronca, finge que não é com ela. Não teme nada, apronta todas e é cheia de vontades.
Em A reforma da natureza, ela inventa o "livro comestível": "(...) Em vez de impressos em papel de madeira, que só é comestível para o caruncho, eu farei os livros impressos em um papel fabricado de trigo e muito bem temperado. (...) O leitor vai lendo o livro e comendo as folhas, lê uma, rasga-a e come. Quando chega ao fim da leitura, está almoçado ou jantado." Através da boneca, Lobato expressa a idéia de leitura prazerosa.
Livre de obrigações sociais impostas pela educação à criança, é ela quem melhor se define: quando Visconde lhe perguntou que criatura ela era, respondeu:
Dentro das histórias do "Sítio", Emília foi biografada pelo Visconde de Sabugosa. Todo cheio de conhecimento enciclopédico, ele aproveita para dizer umas verdades sobre a boneca: "Emília é uma tirana sem coração. (...) Também é a criatura mais interesseira do mundo. (...) Só pensa em si, na vidinha dela, nos brinquedos dela".
- "Sou a independência ou Morte". [3]
♥O dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.
Beijos !
Vera Lúcia Freire
3 comentários:
Lindo, lindo seu post do desafio. Amei!
22 de abril de 2012 às 10:05Beij♥
Lindo texto querida..bem lembrado a torneirinha de asbeiras..rsrs..Super bjs
22 de abril de 2012 às 11:29concordo com Raquel ta lindo mesmo!!! parabéns flor!!!
23 de abril de 2012 às 19:32Postar um comentário